segunda-feira, 19 de março de 2012

O Servo ( 2 Tm 2.22-26)


 A palavra traduzida por “servo” (2 Tm 2.24) é o termo grego doulos, que significa “escravo”. Assim, Paulo chamava a si mesmo de “servo [escravo] de Jesus Cristo” Rm 1.1; Fp 1.1). Um escravo não tem vontade própria; está inteiramente ás ordens de seu senhor. Em outros tempos, nós, cristãos, éramos escravos do pecado, mas agora somos servos de Deus (Rm 6:16 ss). Como o servo do Antigo Testamento, dizemos: “Eu amo meu senhor [...] não quero sair do forro” (Êx 21.5).
  Não é fácil para o servo de Deus pregar a Palavra. Satanás opõe-se e tenta armar ciladas para seus ouvintes (2 Tm 2.26). Além disso, as pessoas são naturalmente difíceis de ensinar. Gostam de discutir “questões insensatas e absurdas” (2 Tm 2.23) e não têm desejo algum  de alimentar-se da Palavra nutritiva de Deus. Até que tenhamos passado por essa experiência, não imaginamos quanto é difícil transmitir verdades espirituais a algumas pessoas.
  Seria muito mais fácil ignorá-las! Mas, então, se tornariam presas para Satanás. Paulo admoestaTimóteo a evitar discussões que geram discórdia sem ignorar as pessoas. Deveria ser paciente e gentil, ensinando a Palavra de Deus com mansidão. Não basta expor  o erro e refutá-lo; também é preciso ensinar verdades positivas e firmar os santos na fé.
  Um servo de Deus deve instruir os que se opõem a ele, pois esse e o único modo de resgatá-lo do cativeiro de Satanás. O inimigo é um mentiroso (Jo 8.44) e prende as pessoas com suas promessas mentirosas, como fez com Eva (ver Gn 3; 2 Co 11.3). O propósito de um servo não é vencer discussões, mas sim ganhar almas. Ele deseja que as pessoas enganadas se arrependam (“eu estava errado – mudei de idéia”) e reconheçam a verdade.
  A expressão “retorno á sensatez” (2 Tm 2.26) descreve um homem saindo do estupor da embriaguez. Satanás embriaga as pessoas com suas mentiras, e a tarefa do servo é trazer os enganados de volta á sobriedade  e resgatá-los. A última frase de 2 Tm 2.26 pode ser interpretada de três maneiras: (1) foram libertos da cilada do diabo que os levou cativos para fazer sua vontade; (2) foram levados pelo servo de Deus para fazer a vontade de Deus; (3) foram libertos da cilada do diabo – que os levou cativos – para fazer, agora, a vontade de Deus. Prefiro a terceira interpretação.
 Ao fazer levantamento desses sete aspectos do ministério, é possível ver como ele é importante e quanto exige de nós. O ministério não é para os ociosos, pois exige disciplina e trabalho. Não é lugar para indolentes, pois há inimigos a combater e tarefas a completar.  Os membros da igreja precisam orar por seus pastores e encorajá-los na obra do Senhor. Os líderes da igreja devem fazer seu trabalho fielmente, a fim de que os pastores dediquem-se ao ministério (ver At 6. 1 -7).
As igrejas devem prover sustento financeiro suficiente aos pastores, a fim de que se dediquem inteiramente ao trabalho do ministério.
 Em outras palavras, os ministros e os membros devem trabalhar  juntos na obra do Senhor.
Fonte: Novo Testamento 2 – Comentário Bíblico Expositivo – Warren W. Wiersbe – Páginas: 322-323

sexta-feira, 9 de março de 2012

Uma questão de FOCO

Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.
Isaías 42:9
Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas.
Isaías 43:18


 Certa vez, eu ouvi um testemunho de um palestrante. Ele disse que em uma determinada ocasião, ele chegou diante de sua platéia e contou uma piada, todos riram. Ele vendo a reação daquela pessoas, insistiu e contou mais umas duas ou três vezes, logo percebeu que não havia mais espontaneidade, nenhuma graça mediante a repetição.
 Aquele homem indagou aos seus espectadores o porquê deles não rirem mais. Aquela pergunta retórica paiarava no ar enquanto pensavam. Até que confessou sua real intenção, dizendo que muitas vezes nós perdemos o encanto com aquilo que nos faz bem, porém ainda insistimos em chorar pelas mesmas coisas.
O Senhor em sua Palavra nos garante que Ele tem coisas novas a nos apresentar e que o maior causador de nossos problemas somos nós mesmos que diante das circunstâncias nós nos acorvadamos e nos prostramos  naquilo que só nos causa dor.
Peça ao autor da humanidade que reescreva sua história e experimente o melhor dessa terra.

Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.
Isaías 1:19

Bruna Azevedo